Se você anda acompanhando a economia, já deve ter ouvido falar sobre a volta dos impostos sobre gasolina e etanol. Apesar de polêmica, há o argumento de que essa ação seria necessária e faz parte do desejo do BC em baixar juros.
Quer saber mais sobre a volta dos impostos sobre gasolina e etanol? Então, confira tudo sobre o assunto.
Afinal, Haddad confirma volta dos impostos sobre gasolina e etanol
Em primeiro lugar, é bom destacar que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu um importante recado noa última quarta-feira, 1º.
Afinal, ele revelou que a decisão da volta da cobrança dos impostos federais sobre gasolina e álcool, não é um recado para o Banco Central reduzir a taxa de juros.
Isso porque, a própria autoridade monetária destacou, por meio da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que o restabelecimento dos tributos era uma política desejável para amenizar a pressão sobre a Selic, que está a 13,75% hoje.
Dessa forma, quando a medida foi anunciada, no último dia 28, Haddad contou que espera que o Banco Central “reaja” como previsto pelas atas do Copom. Além disso, ele ainda negou, em entrevista hoje, que o discurso era uma pressão à autoridade monetária.
Por outro lado, o ministro também contou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou ao País um legado com a maior taxa de juros reais do mundo. Dessa forma, sobre uma possível redução do patamar pelo Banco Central, Haddad confirmou que é missão do Copom diminuir ou não a Selic no País.
Medidas boas em contra partida
Por fim, ele ainda contou que cabe ao governo anunciar medidas boas, como:
- reajuste de salário mínimo e
- da tabela do imposto de renda.
Nesse sentido, ele ainda destacou que:
A explanação de políticas “menos compreensivas, mas que precisam ser tomadas pelo bem do País”, segundo ele, faz parte da missão do ministro da Fazenda.
No entanto, para Haddad, o elevado patamar das taxas de juros é o principal problema econômico do País que se tornam ainda mais graves em uma realidade onde já vigora:
- dificuldades de crédito e
- a demora na alavancagem de atividades econômicas.
Além disso, o patamar da Selic, de acordo com ele, reflete da herança deixada pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Banco Central não chegou a taxa de juro que chegou no atual governo. A taxa de juro a 13,75% é reflexo do governo Bolsonaro”, disse Haddad, ao contar que o próprio Comitê de Política Monetária explicita, por meio das atas, que as medidas do ex-chefe do Executivo foram populistas.
Vale destacar também que, Haddad ainda falou sobre outro assunto.
Isso porque, segundo o ministro, Bolsonaro perdeu eleição e deixou o País com um rombo orçamentário e com as maiores taxas de juros do mundo.
Resta agora torcer para que o país se fortaleça com as medidas econômicas.
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Assim, agora que você sabe tudo sobre a volta dos impostos é só acompanhar para conferir se o plano do Banco Central realmente vai dar certo para a economia do Brasil.
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