A febre maculosa foi responsável por quatro mortes na cidade de Campinas na última semana. Diante disso, o número de buscas por informações a respeito da doença cresceu muito. Uma dúvida comum, por exemplo, diz respeito aos animais que são hospedeiros do carrapato-estrela, aracnídeo transmissor da bactéria.
Esta é uma doença infecciosa que se dá pela picada de um carrapato. Apresenta uma erupção característica. Considera-se, no entanto, que seja uma patologia muito rara. Ou seja, de acordo com estimativas, os registros são de, aproximadamente, 15 mil casos por ano no Brasil. Portanto, mesmo com o surto na cidade do interior paulista, não há motivo para pânico.
Por isso, neste artigo, apresentaremos mais informações úteis a respeito da febre maculosa, seus sintomas e quais são os animais que hospedam o carrapato-estrela. Portanto, continue acompanhando!
Sintomas da febre maculosa
Como o nome sugere, a febre maculosa provoca, entre outros sintomas, febre alta. Além disso, as pessoas que se infectam costumam apresentar dores de cabeça e dores musculares. Podem, também, apresentar erupções no local em que o carrapato picou, dores musculares, náuseas, sensibilidade à luz etc.
Animais que carregam o carrapato-estrela
O principal vetor desta doença é o carrapato-estrela. Este aracnídeo costuma habitar áreas de banhado, tendo como principais hospedeiros animais como cavalos, bois e, sobretudo, roedores de grande porte, como as capivaras.
Também é possível que esses parasitas se hospedem em animais domésticos como cães e gatos, além de outros bichos que habitam áreas urbanas, como o gambá. No entanto, isto tampouco é motivo para temor.
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Para evitar a presença deste vetor no ambiente doméstico, é altamente recomendável que os tutores façam regularmente a aplicação de antiparasitários em seus bichinhos e verifiquem com frequência as orelhas e as patas dos animais para identificar a presença do parasita.
O carrapato-estrela não representa riscos muito grandes para os animais domésticos. Embora eles também fiquem doentes, não há registros sobre mortalidade. Por outro lado, este parasita representa riscos reais apenas para os seres humanos.
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